quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O candidato a Prefeito pela coligação "Um novo tempo" fala sobre sua proposta no jornal Correio de Notícias


Iniciada a campanha eleitoral, o Jornal Correio de Notícias abre espaço para todos os candidatos a prefeito de Vilhena e do Cone Sul do Estado que queiram apresentar suas propostas e estratégias de gestão. Respaldado com fundamentos estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), este veículo publicará as matérias de cunho meramente informativa para que o eleitor tenha ao seu alcance mais uma ferramenta de informação, sem a intenção de favorecer ou prejudicar quem quer que seja. Portanto, os materiais serão elaborados de maneira equilibrada e razoável, sem exageros que levem à desigualdade entre os candidatos, conforme rege o contexto exposto em lei.
O primeiro a conceder entrevista é o candidato, Cesar Stefanes (PTB), que pertence à coligação formada pelo PSDC, PTB, PRTB, PMDB e PSL. O nome de Stefanes foi definido em função da impossibilidade do ex-prefeito Melki Donadon de registrar candidatura por força da aplicação da Lei da Ficha Limpa. Jandir Ferreira (PMDB) foi confirmado como candidato a vice-prefeito, cargo que já ocupou em duas oportunidades.
Stefanes relatou os pontos principais de seu Plano de governo

JCN: Cesar, há quanto tempo você está envolvido com a política?
Stefanes: Eu participo ativamente da política desde 1994 quando comecei a assessorar o Marcos Antônio Donadon. Iniciei fazendo assessoria na Assembléia Legislativa, depois presidi a Associação, Marcos Donadon, onde eu executava a parte técnica, depois fui convidado a coordenar o Programa do governo federal, Terra Legal. A minha participação nesse programa foi de fundamental importância, mas precisei sair para assumir a candidatura.

JCN: Desde quando você começou a ser cogitado ao pleito municipal?
Stefanes: Eu já sabia que um dia ia chegar o meu momento. Realmente eu não esperava que seria tão rápido.

JCN: Como você recebeu a informação?
Stefanes: Eu nem estava aqui, quando fui surpreendido com uma ligação do Melki me pedindo para vir pra Vilhena porque eu seria o candidato a prefeito. Para mim, é uma alegria, lembrando que a minha filosofia política, não é a busca para satisfazer o meu ego e sim a sociedade no geral.

JCN: Pelo fato de você ter convivido tanto tempo com os Donadons, isso influencia no seu perfil político?
Stefanes: Sim. A proposta é a mesma, mas eu não quero copiar nada de ninguém. Cada um tem a sua maneira de pensar e expor seus objetivos e metas, de acordo com sua capacidade e limitações.    Tanto é que eu mesmo elaborei o meu plano de governo. A partir de um levantamento quanto aos problemas encontrados hoje em Vilhena criei esse projeto.

JCN: Quais seriam esses problemas?
Stefanes: Posso enumerar muitos, dentre eles, economia, saúde, educação, laser, agricultura, segurança pública, enfim todas essas áreas e muitas outras. Tenho métodos estratégicos para trabalhar em cada uma delas.

JCN: Diante disso, quanto ao comércio, qual é sua estratégia para fomentar a economia local?
Stefanes: Hoje se vê em Vilhena muitas placas de vende-se, aluga-se, comércios fechando, pessoas se queixando do giro comercial, entre muitos outros problemas. A minha proposta para resolver esse impasse é a geração de empregos. Do meu lado está o Jandir que já trouxe grandes empresas para Vilhena, como a Gazin, a Jhon Dier, Friboi e com a ajuda dele daremos continuidade no trabalho a fim de trazer novas indústrias divulgando as potencialidades locais. A nosso favor, para atrair essas indústrias, temos Vilhena como uma cidade pólo que possui um ponto estratégico e precisa apenas ser bem divulgada para grandes empresários lá fora. Outro grande negócio que merece ser resgatado trata do manejo de madeira.Vamos buscar também parcerias com órgão como o SENAI e SENAC para capacitação profissional. Esses são alguns exemplos que servirão como base para aquecer o comércio vilhenense.

JCN: Em relação ao saneamento básico, qual é seu objetivo?
Stefanes: Se fala muito em saneamento em Vilhena até porque existe um prazo a ser cumprido, tanto é que existe já um projeto, mas considero o andamento lento demais. Além disso, o trabalho deve ser feito em conjunto como: a drenagem e a instalação de rede de esgoto. Existem duas saídas para esse trabalho fluir: o primeiro seria uma parceria através do PAC que é programa do governo que tem como prioridade investir também nesse aspecto. O segundo é menos provável, mas poderíamos, através de audiência e reuniões, buscar parcerias públicas privadas, colocando em discussão o tema.

JCN: A área do turismo em Vilhena é pouco explorada, como você mudaria esse quadro?
Stefanes: Vilhena possui características relevantes que favorecem ser um pólo turístico, por exemplo, o clima, a arquitetura, entre outras. Temos pontos que merecem mais atenção, como a Casa de Rondon, que pertence ao exército. Vilhena poderia ter um marco, algo que fosse o cartão postal, assim como Nova Yorque possui a estátua da liberdade. É apenas uma analogia, claro, teríamos que pensar em algo que tenha a ver com a identidade de Vilhena. Outra ideia se refere a um projeto para a recuperação da nascente do Barão do Melgaço. O ideal é criar nesse espaço um parque com pista de caminhada, com área para shows, festas, enfim construir um espaço para o povo aproveitar mais a natureza e se divertir. Estimo causar um choque nessa área explorando o paisagismo.

JCN: Qual a sua proposta no que tange a educação de Vilhena?
Stefanes: Minha meta principal é zerar o analfabetismo. Quero construir mais escolas, creches em tempo integral, visando favorecer quem trabalha e levar um ensino de qualidade. Sou muito preocupado com a formação da criança. A base da educação é primordial para a construção do saber. Quero aproveitar essa fase para tratar temas que de fato venham formar um cidadão responsável, de modo que este aprenda seus direitos e deveres, mas de uma maneira mais eficaz. Um método seria implantar campanhas de cunho pedagógico-educacional sobre trânsito, saúde, comportamento ético, entre outros assuntos que não são tão destacados na educação atual. Quero incentivar também na participação dos pais que tem um importante papel para o desenvolvimento escolar da criança e do adolescente. Outro projeto que tenho chama-se Negócio, Educação e Saúde, no qual pretendo unir três caminhos que têm tudo a ver. A ideia é trazer uma faculdade de medicina e anexa a ela construir um hospital universitário. Isso resolveria parte dos problemas de saúde e fomentaria o comércio e contribuiria de forma significativa para formar novos profissionais da área.

JCN: Por falar em saúde, como você avalia a situação da saúde pública em Vilhena e o que você faria para melhorá-la?
Stefanes: A saúde em qualquer parte do Brasil é um desafio para o gestor.  A situação é complicada em todo lugar. Uma forma de melhorar não só a saúde, mas outras áreas também seria uma verdadeira reforma administrativa: O primeiro procedimento é cortar em 50% o número de cargos comissionados. Só ai haveria uma economia imensa o que oportuniza a contratação de mais funcionários. Outra medida é discutir com os funcionários sobre a situação e oferecer capacitação em serviço. O mau atendimento se dá não por culpa do servidor e sim por não ser oferecido a ele condições de trabalho de maneira humanizada. Outro aspecto é a saúde preventiva. Existem muitas formas de desenvolver trabalhos para que o cidadão possa se prevenir de males futuros.

JCN: Quanto à segurança pública, qual sua proposta?
Stefanes: A iluminação pública é um dos fatores que agravam os índices de violência, por isso precisa ser reparada. É preciso em Vilhena, a implantação da guarda-municipal, é preciso também melhorar o efetivo de segurança através de parcerias com os órgãos competentes, como Polícias Civil, Militar, Federal, Corpo de Bombeiros, etc.

JCN: A agricultura é uma das grandes potencialidades do município, o que é necessário para fomentar ainda mais essa área?
Stefanes: Considerando que essas potencialidades já fazem parte da identidade de Vilhena, sendo ela reconhecida como a cidade do agronegócio, o que precisa de imediato é a divulgação desses índices favoráveis, a fim de que nossas terras sejam mais valorizadas e atraia investidores. Quanto à agricultura familiar, existe o PAA – Programa de Aquisição de Alimentos que promove a inclusão social e econômica no campo por meio do fortalecimento da agricultura familiar contribuindo para a participação do pequeno produtor no mercado institucional de alimentos, com preços mais justos. O Programa propicia a aquisição de alimentos de agricultores familiares, com isenção de licitação, a preços compatíveis aos praticados nos mercados. Por meio de convênio junto a essa iniciativa do governo federal, sem dúvida o homem do campo seria mais valorizado.

JCN: O que você faria para incentivar o esporte local?

Stefanes: O esporte deve ser usado como uma forma de incentivar a educação. São caminhos que devem andar lado a lado. Uma maneira prática de estimular o gosto pelo esporte é levar campeonatos aos bairros da cidade com várias modalidades esportivas.  Investir nos talentos locais também é nossa meta, além de firmar convênios a nível de estado e nacionalmente, de modo que os atletas vilhenenses possam participar. Outro grande sonho meu, o qual nãoconsidero inviável, é a construção de uma vila olímpica. Sem dúvida um projeto bem elaborado com fundamentos precisos, aliados à persistência na busca de recursos tornaria possível a concretização desse sonho.

JCN: Qual seria a essência da sua forma de gestão?
Stefanes: Um governo eficiente, moderno, transparente e democrático.

JCN: Qual é o Slogan que sua coligação traz?
Stefanes: “Um Novo Tempo” é o slogan definido pela coligação.



CRÉDITOS: o texto e a foto usados nesta publicação pertencem ao arquivo do Jornal Correio de Notícias, bem como ao site ligado ao grupo, intitulado JCN1 (acesse: www.jcn1.com.br)

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